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Remédio para colesterol previne câncer em transplantados de coração
Data de publicação: 21 de maio de 2012
O uso de remédios indicados para diminuir o colesterol, conhecidos como "estatinas", previne o câncer e aumenta a sobrevida de pessoas que se submeteram ao transplante de coração, segundo pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia divulgada nesta semana.
As estatinas são medicamentos que atuam no sistema imunológico e geralmente são usados para diminuir o colesterol considerado ruim. Mas ao serem dados para os pacientes transplantados, os pesquisadores perceberam que os casos de câncer diminuíram e o tempo de vida aumentou entre eles.
Segundo o estudo, o câncer é a maior causa de morte em pacientes com coração transplantado. Nestes casos, o surgimento do câncer de pele, de intestino, próstata e linfomas também são comuns.
O estudo incluiu todos os 255 pacientes que passaram por transplante de coração no Hospital Universitário Zurich, na Suíça, entre 1985 e 2007 e que estavam vivos depois de um ano de cirurgia.
Por meio dessas análises, os pesquisadores detectaram que as estatinas reduziram em 65% o risco desses pacientes de ter qualquer câncer. Oito anos depois do transplante a incidência de tumores foi de 34% em pacientes que não usaram a medicação, enquanto que entre os que a usou o índice foi de 13%. O benefício ainda se mostrou duradouro em 10 anos: 39% ante 18%, entre os que usaram, e em 12 anos (42% ante 22%).
A partir dessas evidências, o estudo concluiu que o aumento da taxa de câncer em quem recebeu um coração transplantado pode estar relacionado à queda da imunidade.
Fonte: Site G1
As estatinas são medicamentos que atuam no sistema imunológico e geralmente são usados para diminuir o colesterol considerado ruim. Mas ao serem dados para os pacientes transplantados, os pesquisadores perceberam que os casos de câncer diminuíram e o tempo de vida aumentou entre eles.
Segundo o estudo, o câncer é a maior causa de morte em pacientes com coração transplantado. Nestes casos, o surgimento do câncer de pele, de intestino, próstata e linfomas também são comuns.
O estudo incluiu todos os 255 pacientes que passaram por transplante de coração no Hospital Universitário Zurich, na Suíça, entre 1985 e 2007 e que estavam vivos depois de um ano de cirurgia.
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