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Estudo aponta que antibiótico azitromicina aumenta risco de problemas cardíacos
Data de publicação: 21 de maio de 2012
Uma pesquisa americana constatou que o antibiótico azitromicina, utilizado no tratamento de bronquite, pneumonia, infecções do ouvido e doenças sexualmente transmissíveis, pode aumentar o risco de problemas cardíacos.
Apesar da Azitromicina estar disponível no mercado mundial desde 1980, o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco, um aumento de 2,5 vezes das possibilidades de ocorrer acidentes cardiovasculares nos primeiros cinco dias de tratamento comparado com outro antibiótico ou com um tratamento sem antibióticos.
A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006. Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.
A análise concluiu que havia 47 mortes a mais por cada milhão entre aqueles que tomavam azitromicina comparados aos que receberam amoxicilina.
Quando os pesquisadores examinaram pacientes com alto risco de problemas cardíacos, as possibilidades aumentaram para 245 mortes cardiovasculares adicionais por milhão no grupo de azitromicina comparado aos da amoxicilina.
Enquanto o número de mortes relativo é baixo, os pesquisadores afirmam que suas conclusões oferecem nova informação sobre possíveis perigos que os pacientes e os médicos devem considerar.
Fonte: CRF-SP
Apesar da Azitromicina estar disponível no mercado mundial desde 1980, o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco, um aumento de 2,5 vezes das possibilidades de ocorrer acidentes cardiovasculares nos primeiros cinco dias de tratamento comparado com outro antibiótico ou com um tratamento sem antibióticos.
A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006. Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.
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