Especialistas reafirmam segurança de protetor solar
Data de publicação: 24 de maio de 2012
Um estudo divulgado na última semana deixou muita gente de cabelo em pé por mostrar que o óxido de zinco presente em protetores solares, quando exposto aos raios ultravioletas, libera radicais livres que podem causar danos às células e aumentar o risco de câncer na pele. No dia 14 de maio, o colunista da Folha, Ruy Castro citou essa e outra pesquisa levantando essa questão. O trabalho foi publicado primeiro em 2009 no "Journal of Nanoparticle Research". Agora, os mais novos resultados do estudo estarão no periódico "Toxicology and Applied Pharmacology". Médicos fazem ressalvas à pesquisa. "É o resultado preliminar de um estudo que usou células de pulmão, e não da pele. Não dá para concluir que o óxido de zinco libera radicais livres na pele", diz Alessandra Marta, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Marcus Maia, coordenador da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, afirma que a pesquisa pode causar pânico. "É irresponsabilidade extrapolar essa constatação química para uma ação biológica na pele. É só a ponta de uma suspeita e é necessário investigar mais."
Fonte: Folha de São Paulo
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