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CRF-PR concedeu entrevista sobre a Importância da orientação farmacêutica


Data de publicação: 18 de junho de 2012

Manter uma caixinha com alguns medicamentos dentro do armário é um costume comum à maioria das pessoas. Seja qual for o sintoma, sempre tem um comprimido ou um frasco de xarope ao alcance das mãos, e o resultado é tiro e queda. O fim do mal-estar está garantido.

O autocuidado com a saúde, para tratar problemas menores, como enxaquecas e náuseas, é um comportamento aceito, e até promovido por instituições de saúde. No entanto, sempre é necessário entender e respeitar a barreira que separa a automedicação da autoprescrição.


Recomendada pela Organização Mundial da Saúde, a automedicação com auxílio de um farmacêutico, é a utilização de medicamentos apropriados, aqueles sem restrição e aprovados pelo Ministério da Saúde, para o alívio de sintomas por curtos períodos.

Segundo Dr. Jackson Rapkiewicz, Farmacêutico do Centro de Informação sobre Medicamentos do CRF-PR, é necessário que alguns remédios estejam disponíveis sem receituário médico.

 

"O Ministério da Saúde faz a análise dos medicamentos que são colocados à venda, para avaliar aqueles considerados pelo órgão, como seguros. Os liberados são colocados para a venda, sem prescrição médica. Isso facilita o alívio de alguns sintomas.

 

Se não fosse assim, se até mesmo para uma aspirina fosse necessária a prescrição médica, isso provocaria uma demanda excessiva por consultas médicas, atrás de receitas para tomar um comprimido para dor de cabeça, após um dia estressante no trabalho. Seria um cenário inviável", avalia.

 

A indicação do CFR-PR é que na hora de procurar por um remédio, mesmo sem tarja, para tratar um sintoma qualquer, a pessoa procure um farmacêutico em busca de orientações, antes de iniciar o uso de medicação.

 

De acordo com Rapkiewicz, no ato da compra do remédio, o farmacêutico analisa o quadro apresentado pela pessoa e auxilia na indicação do medicamento mais adequado.

 

O farmacêutico ainda, dependendo dos sintomas apresentados pela pessoa, pode indicar que o paciente seja encaminhado a um médico, ou então, dar orientações não farmacológicas sobre como amenizar os sintomas com outras medidas que não a medicação.

 

A recomendação para que as pessoas conversem com farmacêuticos antes de consumirem medicamentos evita que a pessoa disfarce sintomas de alguma doença, com o uso de remédios.

 

"A pessoa pode sofrer de úlcera ou de gastrite e viver à base de antiácido, achando que não tem nada. O remédio melhora o sintoma, mas não evita doenças que possam estar em progresso.

 

Mesmo o uso de medicamentos sem restrição, deve ser acompanhado por um farmacêutico ou por um médico. Essa atitude inibe as chances de a pessoa mascarar sintomas de uma doença, com o uso de medicação", destaca.

De acordo com Rapkiewicz, o cuidado maior com a administração de remédios por conta própria, é em relação a autoprescrição, que é a utilização de medicamentos sujeitos à receita médica indiscriminadamente.

A auxiliar de administração, Fabiana Aparecida Segantini, só toma remédico depois de conversar com um médico ou farmacêutico. "Agora que estou grávida, não posso tomar qualquer remédio. Então, sempre que eu sinto algo, procuro por orientação e levo o tratamento dentro daquilo que foi recomendado pelo médico", afirma.


Tempo
Se com dois dias de uso da medicação, a pessoa se sente melhor e resolve parar de tomar o remédio por conta própria, mesmo com a recomendação médica para tratamento em dez dias, ela corre o risco de não controlar a doença por completo.

 

"O uso de doses não apropriadas, seja para mais ou para menos, principalmente em tratamentos com antibióticos e medicamentos de uso contínuo, não tratam a doença de modo eficiente.

 

Doses maiores do que o receitado ou uso exagerado de uma medicação podem levar a uma intoxicação pelo uso inapropriado", avalia Rapkiewicz.

 

De acordo com ele, o tratamento sempre deve ser feito pelo período recomendado no receituário médico. Mesmo que o paciente deixe de apresentar os sintomas, o uso deve ser continuado até o término do prazo.

 

"O desaparecimento dos sintomas não justifica o paciente interromper o uso da medicação. O prazo recomendado deve ser seguido até o fim", destaca.

 

"Eu já interrompi um tratamento antes do prazo, e precisei voltar ao médico, porque minha doença não foi tratada por completo", explica o técnico contábil, Élcio José Oliveira.

Hoje, no caso de apresentar sintomas mais corriqueiros, ele faz uso da automedicação, do contrário só utiliza medicamentos mediante prescrição médica.

 

A atitude semelhante é adotada pelo vendedor Antônio Carlos de Souza. "Geralmente eu uso remédios dentro do que é recomendado pelo meu médico, não costumo tomar remédio por conta própria.

 

Mas quando tenho que tomar medicação por receita médica, eu vou até o fim do tratamento. É o melhor para a minha saúde", ressalta.

 

Fonte: O Diário de Maringá

 


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