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Estudo diz que vacina de gripe H1N1 pode ter relação com doença neural


Data de publicação: 16 de julho de 2012

Uma pesquisa canadense publicada no último dia 10 de Julho, aponta que a vacina contra a gripe H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, está "associada a um risco pequeno, porém significativo de síndrome de Guillain-Barré". Contudo, os próprios autores acreditam que os benefícios da vacina compensem o risco.


A síndrome de Guillain-Barré é uma doença que atinge os nervos e afeta os movimentos. Aos poucos, o paciente perde reflexos e a capacidade de controle dos músculos - nos casos mais graves, a função respiratória é prejudicada.

 

Segundo Philippe De Wals, da Universidade Laval, em Quebec, no Canadá, que liderou o estudo, essa síndrome é autoimune, ou seja, é causada por uma reação exagerada do próprio sistema de defesa do corpo, que passa a atacar os nervos. O processo seria desencadeado por algum agente externo.

 

O artigo publicado pelo "Journal of the American Medical Association" (Jama) deixa claro que o risco é muito pequeno, e que ainda não é possível afirmar que a vacina provoque a doença. A pesquisa foi feita com base na campanha de vacinação de 2009 e apenas analisou números de pacientes, e não se dispôs a explicar como aconteceria uma relação entre a vacina e a síndrome.

De 4,4 milhões de pessoas vacinadas observadas no estudo, 83 desenvolveram a doença. Segundo os pesquisadores, o número de casos de síndrome de Guillain-Barré atribuíveis à vacina seria de dois para cada 1 milhão de doses, e a relação não foi encontrada em menores de 50 anos.

 

"É provável que os benefícios da imunização superem os riscos", concluíram os autores.

Na mesma edição do "Jama", um estudo dinamarquês traz dados que podem derrubar um mito relativo à vacina contra a gripe H1N1. O grupo de Björn Pasternak, do Instituto Statens Serum, pesquisou a relação entre a vacinação de grávidas e problemas na formação dos bebês.

 

"A vacinação durante a gravidez não foi associada a um risco significativamente maior de defeitos importantes de nascença, partos prematuros ou restrição do crescimento do feto", concluiu o artigo.

 

No Brasil, a vacina contra a H1N1 fez parte da campanha de vacinação de maio, oferecida a idosos acima de 60 anos, crianças com entre seis meses e dois anos, grávidas e profissionais de saúde. Mais de 21 milhões de pessoas foram imunizadas apenas na rede pública.

 

Fonte: Site G1



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