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Cientistas anunciam primeiro teste com vacina da hepatite C


Data de publicação: 6 de novembro de 2014

A recente aprovação de medicamentos antivirais para a hepatite C pelas principais entidades de regulação sanitária do mundo oferece novas opções de tratamento, mas a lacuna de uma vacina efetiva para o combate de novas infecções se mantém aberta e é alvo de intensa pesquisa. Cientistas da Universidade de Oxford (EUA) anunciaram hoje o primeiro teste clínico em humanos do que pode ser o primeiro imunizante contra a doença que atinge 150 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A estratégia foi bem-sucedida no teste de segurança e parte para a segunda etapa, que comprovará a efetividade da imunização em um número maior de indivíduos. Novos resultados são esperados para o próximo ano.
 
Publicado na edição de hoje da revista científica Science Translational Medicine, o estudo é considerado o primeiro grande experimento de eficácia e segurança de uma vacina profilática contra o vírus da hepatite C. O imunizante desenvolvido pela equipe liderada por Eleanor Barnes induz uma resposta mais intensa das células T, essenciais para o controle viral. Estudos anteriores em roedores e humanos mostraram que essas células têm um papel crítico no controle da infecção.
 
“Essa é uma forma relativamente nova de desenvolver vacinas. Normalmente, as existentes induzem anticorpos de catapora ou de rubéola, por exemplo”, diz Barnes. Em uma série de patógenos, como o da hepatite C e o do HIV, porém, essa estratégia simplesmente não dá certo. O pesquisador explica que isso acontece porque os anticorpos funcionam ao ter como alvo a parte de fora de um vírus. Mas, para o HIV e a hepatite C, essa é uma região muito variável. A estratégia de células T consegue atingir uma parte do vírus que é mais conservada. “A forma como estamos fazendo isso é usando vetores de adenovírus que foram desativados geneticamente e, por isso, não podem se reproduzir.”
 
O adenovírus é o causador da gripe comum a qual a maior parte dos seres humanos foi exposta. A nova vacina tira um componente do adenovírus e insere nele parte do vírus da hepatite C. Um dos problemas nessa estratégia reconhecido pela equipe é justamente o fato de a maior parte das pessoas já ter tido contato com ele — ou seja, há uma imunidade natural do organismo contra o patógeno. Para resolver essa situação, os pesquisadores usaram adenovírus de chimpanzés. “A quantidade de células T derivadas dali foi ainda maior que na primeira vacina”, diz Barnes. Essa explosão imune é o diferencial da vacina. “Alcançamos uma resposta de milhares enquanto até então era visto apenas centenas.”
 
Fonte: Correio Braziliense

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