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Nova vacina produz anticorpos que podem neutralizar o ebola, diz estudo
Data de publicação: 6 de abril de 2015
A vacina experimental VSV-ZEBOV contra o ebola, com a qual foram realizados testes clínicos de fase 1 em paralelo na Suíça, Gabão, Quênia e Alemanha, produz anticorpos capazes de neutralizar o vírus, anunciaram os Hospitais Universitários de Genebra (HUG).
Novos experimentos de fase 3, que começaram no início de março na Guiné, sob a autoridade da Organização Mundial da Saúde, vão determinar se as respostas imunitárias são suficientes para proteger a população e se será possível fazer campanhas de vacinação em grande escala.
A pesquisa aponta que "a vacina gera produção de anticorpos capazes de neutralizar o vírus Ebola", afirmam os HUG num comunicado.
Os resultados, publicados na revista especializada "New England Journal of Medicine", são baseados em testes feitos em 158 voluntários em Genebra, na Suíça, em Hamburgo, na Alemanha, em Lambaréné, no Gabão, e em Kifili, no Quênia.
Esses testes tinham como objetivo avaliar a segurança e a capacidade da vacina em gerar uma resposta imunológica em voluntários adultos e saudáveis.
O comparativo das doses testadas (entre 300.000 e 50 milhões de partículas vacinais) mostraram que até mesmo doses pequenas são capazes de gerar produção de anticorpos.
Doses mais fortes, porém, obtiveram melhores resultados, explicaram os autores da pesquisa, que esperam que "o acompanhamento previsto 6 e 12 meses depois da vacinação dará uma noção da duração desta resposta imunitária e determinará se apenas uma injeção é suficiente ou se outras serão necessárias posteriormente".
A maioria dos efeitos colaterais observados foi inócua: febre e dores musculares, durante um ou dois dias.
Menos contaminações em Serra Leoa
O medicamento VSV-ZEBOV foi concebido pela Agência de saúde pública do Canadá e a patente pertence aos americanos NewLink Genetics e Merck.
A outra vacina, desenvolvida pela empresa britânica (GlaxoSmithKline) junto com o Instituto Americano das alergias e das doenças infecciosas (NIAID), está sendo testada desde fevereiro na Libéria.
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número novos casos aumentou na semana na Guiné, enquanto a Serra Leoa registrou sua quarta semana consecutiva de baixa.
Na Guiné, foram 57 novos casos dos dias 23 a 29 de março, contra 45 na semana anterior. Já na Serra Leoa, 25 novos casos foram registrados durante o mesmo período (33 na semana anterior), o nível mais baixo desde maio de 2014.
Na Libéria, nenhum caso novo foi registrado na semana passada, mas uma mulher atingida pela doença no dia 20 de março, depois de um mês sem contaminação, morreu no dia 27.
De acordo com o último balanço geral da OMS, o número total de mortes chega a 10.445, para 25.178 casos registrados.
Fonte: G1
Novos experimentos de fase 3, que começaram no início de março na Guiné, sob a autoridade da Organização Mundial da Saúde, vão determinar se as respostas imunitárias são suficientes para proteger a população e se será possível fazer campanhas de vacinação em grande escala.
A pesquisa aponta que "a vacina gera produção de anticorpos capazes de neutralizar o vírus Ebola", afirmam os HUG num comunicado.
Os resultados, publicados na revista especializada "New England Journal of Medicine", são baseados em testes feitos em 158 voluntários em Genebra, na Suíça, em Hamburgo, na Alemanha, em Lambaréné, no Gabão, e em Kifili, no Quênia.
Esses testes tinham como objetivo avaliar a segurança e a capacidade da vacina em gerar uma resposta imunológica em voluntários adultos e saudáveis.
O comparativo das doses testadas (entre 300.000 e 50 milhões de partículas vacinais) mostraram que até mesmo doses pequenas são capazes de gerar produção de anticorpos.
Doses mais fortes, porém, obtiveram melhores resultados, explicaram os autores da pesquisa, que esperam que "o acompanhamento previsto 6 e 12 meses depois da vacinação dará uma noção da duração desta resposta imunitária e determinará se apenas uma injeção é suficiente ou se outras serão necessárias posteriormente".
A maioria dos efeitos colaterais observados foi inócua: febre e dores musculares, durante um ou dois dias.
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O medicamento VSV-ZEBOV foi concebido pela Agência de saúde pública do Canadá e a patente pertence aos americanos NewLink Genetics e Merck.
A outra vacina, desenvolvida pela empresa britânica (GlaxoSmithKline) junto com o Instituto Americano das alergias e das doenças infecciosas (NIAID), está sendo testada desde fevereiro na Libéria.
De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número novos casos aumentou na semana na Guiné, enquanto a Serra Leoa registrou sua quarta semana consecutiva de baixa.
Na Guiné, foram 57 novos casos dos dias 23 a 29 de março, contra 45 na semana anterior. Já na Serra Leoa, 25 novos casos foram registrados durante o mesmo período (33 na semana anterior), o nível mais baixo desde maio de 2014.
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Fonte: G1
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