Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Tudo sobre a farmácia na Inglaterra e Reino Unido


Fonte: http://www.farmaceuticas.com.br/
Data de publicação: 12 de maio de 2015
Créditos: Betina Radowitz Efrom

Autora: Betina Radowitz Efrom


Começo dizendo que as farmácias aqui são vistas como parte integrante do NHS (National Health System), o SUS aqui do Reino Unido. Para trabalhar em farmácia precisa ter qualificação para tal, independentemente do nível. As farmácias normalmente têm níveis de funcionários, o dispenser e o pharmacy assistent que trabalham no balcão recebendo as prescrições, o pharmacy technician que dispensa as medicações e orienta os pacientes e o pharmacistque é o farmacêutico responsável.

Aqui no Reino Unido existem farmácias pequenas, farmácias das grandes redes que podem ter vários andares e até mesmo farmácias dentro de supermercados, entre os corredores mesmo. As farmácias aqui podem vender praticamente tudo, mas em sua maioria o foco é nos cosméticos e produtos de beleza além, é claro, dos medicamentos. As maiores redes, principalmente Boots e Superdrug, mais parecem lojas de departamento de produtos de beleza, com espaço tímido reservado para a venda de medicamentos propriamente dita. Nas grandes redes é possível encontrar vários serviços dentro da farmácia como Opticians, que são os profissionais que fazem teste de visão e prescrevem óculos, e clínicas do NHS que fornecem variados serviços como vacinas, curativos, auxilio para parar de fumar e orientação sexual (as clínicas existem em apenas algumas farmácias selecionadas). Vale reforçar que o próprio NHS incentiva a população a procurar o farmacêutico para problemas mais comuns e simples.

Sobre a venda de medicamentos 

Os medicamentos de venda livre, OTCs, são vendidos em farmácias, supermercados e até em “vendinhas” e existem os que são considerados como venda livre, ou seja, sem prescrição, mas que são vendidos no balcão da farmácia, após uma breve orientação sobre seu uso. Nesse caso incluem-se alguns antialérgicos e algumas combinações de analgésicos que requerem uma atenção maior antes de sua dispensação. Todos os outros medicamentos são vendidos apenas com prescrição, sem exceções.

Prescrição

Para adquirir um medicamento, você entregar a sua prescrição ao dispenser que confirma se tem em estoque e avisa que levara uma meia hora, porque toda prescrição passa pelo farmacêutico antes de ser dispensada. A população já está acostumada com isso e ninguém reclama pelo fato de ter que aguardar. Tive um episódio em que o farmacêutico estava em horário de almoço e tivemos que aguardar uns 45 minutos até seu retorno. Na hora de dispensar, o pharmacy assistent entrega o medicamento na quantidade exata da prescrição (eles fracionam os blisteres) já com uma etiqueta com o modo de usar e tira suas dúvidas se necessário.

Um fato interessante e que aqui se pega pela prescrição, e não pelo valor do medicamento. A prescrição custa £8,20 por item. Existem as opções de se pagar trimestralmente £29,10 ou anualmente £104,00, o que se torna vantajoso quando se faz um tratamento prolongado ou uso crônico de medicamentos.

 

Diferença entre a farmácia brasileira e a  farmácia da Inglaterra

O que mais difere das farmácias do Brasil é o fato de se poder vender de tudo (o site da Boots vende inclusive eletrodomésticos), mas sem que se perca a farmácia como um espaço de saúde. A população realmente reconhece o farmacêutico como profissional de saúde e o procura quando tem necessidade. É interessante também observar o fato da dos medicamentos prescritos terem um preço fixo, o que faz com que as farmácias busquem outras opções além do preço para fidelizar o cliente. A Boots, por exemplo, tem uma parceria com o NHS para que a receita seja enviada eletronicamente para a farmácia, assim o paciente já tem o medicamento disponível na hora em que chega na farmácia e não precisa retornar ao médico para solicitar novas receitas para medicamentos de uso crônico. Quanto aos medicamentos, são praticamente os mesmos comercializados no Brasil, com a principal exceção da dipirona, que aqui também é proibida.

Conclusão

Em geral gosto muito do atendimento das farmácias aqui e acredito que a população é bem orientada quanto aos serviços farmacêuticos. A organização do sistema de saúde faz que o profissional farmacêutico esteja inserido no cuidado da saúde e o torna valorizado.




 


folder_open
Solicitações de Documentos

Documentos

save
Resposta ao Termo de Intimação

Resposta ao Termo de Intimação

upload_file
Baixa de Responsabilidade Técnica

Baixa de Responsabilidade Técnica

content_copy
Cópia de PAF

Cópia de PAF

newspaper
Recurso de Auto Infração

Recurso de Auto Infração

history
Alteração de Horário

Alteração de Horário




Redes Sociais

topo