Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Paraná registra primeiro caso de leishmaniose visceral em humanos


Fonte: Agência de Notícias do Paraná
Data de publicação: 17 de julho de 2015

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou nesta quinta-feira (16/07) o primeiro caso humano de leishmaniose visceral no Paraná. O paciente é um morador de Foz do Iguaçu, município onde as autoridades de saúde já haviam identificado a presença do “mosquito-palha”, responsável pela transmissão da doença. 

De acordo com o boletim médico, o paciente está é tratado ambulatorialmente, não precisou ser internado e passa bem. Durante o primeiro atendimento, realizado em um consultório particular de Foz do Iguaçu no mês passado, ele relatou apenas febre prolongada. Sem o diagnóstico preciso, a equipe de saúde investigou diversas doenças, até que o rapaz começou a ter falta de apetite, com perder peso, indisposição e leve anemia, o que levantou a suspeita de leishmaniose. 

A confirmação veio somente nesta semana (14), após os resultados dos exames analisados no Laboratório de Hematologia do Hospital Ministro Costa Cavalcanti. 

Com o diagnóstico precoce e o início do tratamento em tempo oportuno foram reduzidas as chances de agravamento do quadro clínico. A leishmaniose visceral é uma doença grave, que pode comprometer o funcionamento da medula óssea, do fígado e do baço, podendo até levar à morte. 

No Brasil, 21 Estados já tinham registro de casos da doença em humanos. No Sul, apenas o Rio Grande do Sul integra a lista. A maior parte das ocorrências está concentrada nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste do País. 

AÇÕES – Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, o Paraná já estava em alerta por conta da doença desde 2012, quando a Argentina notificou o Estado sobre a confirmação de casos em humanos perto da região da tríplice fronteira. 

“De lá pra cá, implantamos um amplo monitoramento para avaliar o risco da introdução da doença no Estado. Também avançamos na elaboração de um protocolo de atendimento aos casos suspeitos, discutindo a retaguarda assistencial junto aos serviços de saúde”, destacou a superintendente. 

Na próxima terça-feira (21), técnicos da Secretaria da Saúde vão à Foz do Iguaçu para se reunir com gestores locais a fim de reforçar a vigilância da doença. Nos próximos dias, o Estado promoverá uma capacitação para atualizar os profissionais de saúde sobre o manejo clínico da leishmaniose visceral, preparando a retaguarda de atendimento para novos casos. O evento será uma extensão do seminário realizado em novembro do ano passado para abordar sobre o tema. 

ESTUDO – Com o monitoramento iniciado em 2012 foi possível também verificar a circulação da doença entre os animais. Em dois anos de pesquisa, cerca de 20% dos cães avaliados tiveram diagnóstico positivo para a leishmaniose. O cão é considerado hospedeiro da doença e faz parte do ciclo de transmissão do protozoário. 

Atualmente, o estudo abrange os municípios de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazu (Argentina) e Ciudad Del Este (Paraguai). “O objetivo é avaliar a situação na região, estabelecer medidas de controle e tratamento e, em seguida, expandir o trabalho para os demais municípios vizinhos”, afirmou a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte. 

No Paraná, o projeto é desenvolvido através de uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde, Organização Panamericana de Saúde (Opas) e Universidade Federal do Paraná. Parte do financiamento tem o apoio do International Development Research Center – IRDC do Canadá. Também contribuem as Universidades Estaduais de Maringá e Londrina (UEM e UEL). 

O estudo leva em conta questões referentes à circulação do inseto, identificação de cães infectados e aspectos antropológicos que influenciam no avanço da doença. 

DOENÇA – Entre os sintomas mais frequentes da leishmaniose visceral estão emagrecimento, febre prolongada, anemia e aumento aparente no tamanho do baço e do fígado. De acordo com o médico da Secretaria Estadual da Saúde, Alceu Bisetto Júnior, a doença evolui de forma lenta e por isso é preciso ficar atento aos sinais de alarme. 

“Se não tratada adequadamente, ela apresenta um alto índice de letalidade. Desta forma, a orientação é buscar atendimento de saúde o mais rápido possível, sempre quando houver suspeita”, ressaltou. 

Diferente da dengue, o inseto transmissor da doença se reproduz geralmente em locais úmidos e com pouca luz, com o depósito de ovos em matéria orgânica, como folhas de árvore, frutos e galhos caídos no chão e em decomposição. A prevenção se dá a partir da manutenção de quintais, calçadas e ruas sempre limpas. 

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:  http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

folder
Registro

Registro

content_copy
Cópia de PAF

Cópia de PAF

save
Resposta ao Termo de Intimação

Resposta ao Termo de Intimação

sync
IRT

Ingresso de Responsabilidade Técnica.

info
Defesa de Auto de Infração

Defesa de Auto de Infração

folder_open
Solicitações de Documentos

Documentos




Redes Sociais

topo