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O papel do Farmacêutico na vida das pessoas: Tosse
Fonte: Jornal Novo Tempo
Data de publicação: 20 de julho de 2015
Fotos: Divulgação
A tosse não é uma patologia e sim um sintoma, ou o sinal de que algo no organismo não vai bem. Este é um reflexo de defesa, que ajuda a expulsar corpos estranhos e secreções. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 40% dos tipos de tosse surgem devido a problemas nas vias aéreas superiores. Ela pode ocorrer em decorrência de várias causas que vão desde um resfriado comum, asma, bronquite, tabagismo, refluxo gastroesofágico, laringite, pneumonia, alergia, até um enfisema, tuberculose ou tumores, entre outros.
Durante as trocas gasosas, há grande mobilização de ar para o interior das vias aéreas, com isso, partículas acabam sendo inaladas e dependendo do seu tamanho, poderão alcançar regiões mais profundas do trato respiratório. Dois são os mecanismos de depuração que protegem as vias aéreas em relação a corpos estranhos. O primeiro é a produção de muco e a sua expulsão através de movimentos ciliares. A tosse é o segundo mecanismo, podendo ser voluntária ou involuntária.
Durante as trocas gasosas, há grande mobilização de ar para o interior das vias aéreas, com isso, partículas acabam sendo inaladas e dependendo do seu tamanho, poderão alcançar regiões mais profundas do trato respiratório. Dois são os mecanismos de depuração que protegem as vias aéreas em relação a corpos estranhos. O primeiro é a produção de muco e a sua expulsão através de movimentos ciliares. A tosse é o segundo mecanismo, podendo ser voluntária ou involuntária.
O ato de tossir
divide-se em fases que auxiliam a compreensão do processo, sendo elas a inspiratória, compressiva, expiratória e a fase de relaxamento. A primeira fase consiste na inspiração profunda que aumenta o volume torácico e dilata os brônquios. A fase compressiva resulta do fechamento da glote por cerca de 0,2 segundos, além da ativação de musculaturas que circundam os pulmões, aumentando a pressão intratorácica e comprimindo vias aéreas e pulmões. Na fase expiratória ocorre uma abertura rápida da glote e o ar é expulso em alta velocidade, o que provoca o som característico da tosse. Na última fase, que é a de relaxamento, os músculos e a pressão voltam aos níveis normais.
A tosse provoca alterações na qualidade de vida do paciente. As causas variam desde a perda de apetite, tontura, falta de ar, cansaço, náusea, vômito, até sintomas psicossociais, como embaraço. É importante evitar a automedicação, já que o profissional habilitado poderá avaliar a causa da tosse, orientar quanto à melhor conduta terapêutica e oferecer orientações que facilitem a vida do indivíduo no dia a dia.
O ideal é que se beba bastante água e líquidos quentes, mantenha ambientes ventilados e também a umidade com o uso de vaporizadores. Para se ter uma boa noite de sono, manter a cabeça mais elevada, utilizando um travesseiro extra, são exemplos que podem auxiliar a farmacoterapia até a cessação dos sintomas.
divide-se em fases que auxiliam a compreensão do processo, sendo elas a inspiratória, compressiva, expiratória e a fase de relaxamento. A primeira fase consiste na inspiração profunda que aumenta o volume torácico e dilata os brônquios. A fase compressiva resulta do fechamento da glote por cerca de 0,2 segundos, além da ativação de musculaturas que circundam os pulmões, aumentando a pressão intratorácica e comprimindo vias aéreas e pulmões. Na fase expiratória ocorre uma abertura rápida da glote e o ar é expulso em alta velocidade, o que provoca o som característico da tosse. Na última fase, que é a de relaxamento, os músculos e a pressão voltam aos níveis normais.
A tosse provoca alterações na qualidade de vida do paciente. As causas variam desde a perda de apetite, tontura, falta de ar, cansaço, náusea, vômito, até sintomas psicossociais, como embaraço. É importante evitar a automedicação, já que o profissional habilitado poderá avaliar a causa da tosse, orientar quanto à melhor conduta terapêutica e oferecer orientações que facilitem a vida do indivíduo no dia a dia.
O ideal é que se beba bastante água e líquidos quentes, mantenha ambientes ventilados e também a umidade com o uso de vaporizadores. Para se ter uma boa noite de sono, manter a cabeça mais elevada, utilizando um travesseiro extra, são exemplos que podem auxiliar a farmacoterapia até a cessação dos sintomas.
Mariana Kist Pompermaier (Farmacêutica – CRF/PR: 24332)