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Em um estudo publicado, neste mês, no renomado periódico British Medical Journal, especialistas do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, confirmam que alguns remédios da classe dos inibidores seletivos de captação de serotonina (ISRS) – os mais usados contra a depressão – aumentam o risco de o pequeno nascer com problemas no coração e no cérebro. Os cientistas analisaram mais de 27 mil mulheres que se tornaram mães entre 1997 e 2009. Dessas, 17.952 tiveram filhos com más-formações; os bebês das outras 9.857 participantes nasceram saudáveis.
Todas as mães que tiveram bebês com problemas consumiram, pelo menos uma vez entre o último mês antes da concepção e o terceiro mês de gravidez, um desses ISRS: citalopram, escitalopram, fluoxetina, paroxetina e sertralina. Foram excluídas do levantamento aquelas que utilizavam outras substâncias para tratar a depressão e as diabéticas, já que a doença também eleva o risco de anomalias no feto. Após analisar todos os dados, os especialistas norte-americanos notaram que duas substâncias se mostraram nocivas aos bebês: a paroxetina, associada a problemas cardíacos, anencefalia e má-formação do crânio; e a fluoxetina, ligada a um número maior de defeitos na parede do coração e também na estrutura do crânio. A sertralina, usada por 40% das voluntárias, não prejudicou os bebês – embora estudos anteriores já tenham apontado o efeito negativo.
Fonte: Gazeta do Povo
Todas as mães que tiveram bebês com problemas consumiram, pelo menos uma vez entre o último mês antes da concepção e o terceiro mês de gravidez, um desses ISRS: citalopram, escitalopram, fluoxetina, paroxetina e sertralina. Foram excluídas do levantamento aquelas que utilizavam outras substâncias para tratar a depressão e as diabéticas, já que a doença também eleva o risco de anomalias no feto. Após analisar todos os dados, os especialistas norte-americanos notaram que duas substâncias se mostraram nocivas aos bebês: a paroxetina, associada a problemas cardíacos, anencefalia e má-formação do crânio; e a fluoxetina, ligada a um número maior de defeitos na parede do coração e também na estrutura do crânio. A sertralina, usada por 40% das voluntárias, não prejudicou os bebês – embora estudos anteriores já tenham apontado o efeito negativo.
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