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Caminho para cura do câncer pode estar em proteína da malária


Fonte: O Globo
Data de publicação: 16 de outubro de 2015

Cientistas dinamarqueses podem ter dado, acidentalmente, um enorme passo em direção à cura do câncer: eles descobriram que uma proteína da malária pode ser uma arma eficaz contra a doença.

Os pesquisadores da Universidade de Copenhague estavam à procura de uma forma de proteger as mulheres grávidas contra a malária, doença que ataca a placenta. Segundo os cientistas, o Plasmodium, parasita da malária, se anexa a um carboidrato presente nas placentas, que é idêntico a um carboidrato encontrado nas células cancerígenas. E é essa semelhança que poderia ser explorada na busca pela cura do câncer, já que ele assegura que a placenta cresça rapidamente e tem a mesma função em tumores.

No laboratório, os cientistas adicionaram uma toxina à proteína que o parasita utiliza para aderir à placenta. Esta combinação chegou até as células cancerígenas, foi absorvida e, em seguida, a toxina foi liberada no interior das células, que morreram.

A placenta é um órgão que, em meses, cresce a partir de poucas células e abastece o embrião com oxigênio e nutrientes em um ambiente estrangeiro. De certo modo, tumores fazem a mesma coisa — disse Ali Salanti, um dos autores do estudo.

O processo já foi testado em células e em camundongos com câncer, com os achados descritos em um novo artigo para o periódico "Câncer CelT! Os cientistas esperam começar a testar a descoberta em humanos nos próximos quatro anos. As maiores dúvidas são quanto à atuação em seres humanos sem desenvolver efeitos colaterais, disse Salanti.

— Mas estamos otimistas porque a proteína parece apenas juntar-se a um hidrato de carbono que só é encontrado na placenta e em tumores de câncer em pessoas — acrescentou.

Nos testes em ratos, foram implantados três tipos diferentes de cânceres humanos nos animais. A toxina reduziu tumores de linfoma não-Hodgkin para cerca de um quarto do seu tamanho, além de eliminar o câncer próstata por completo em dois dos seis ratos e manter vivos cinco dos seis ratos que receberam câncer ósseo metastático, em comparação com um grupo controle em que todos morreram.

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