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Vacina contra a dengue na rede privada? Tire as dúvidas sobre a imunização no PR
Data de publicação: 28 de julho de 2016
A primeira vacina contra a dengue foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro do ano passado e, nesta terça-feira (26), o Paraná anunciou que vai incorporá-la à estratégia de combate à doença no estado. No total, 500 mil pessoas serão imunizadas e o recorte que leva em conta os municípios paranaenses que mais sofrem com o problema e a faixa etária da população. Ainda tem dúvidas sobre a campanha e a vacina de um modo geral? Confira alguns esclarecimentos.
Quando começa a vacinação no Paraná?
A campanha – que vai vacinar 500 mil pessoas de 30 municípios do estado – começa no próximo dia 13 de agosto. A previsão é de que a campanha seja encerrada em 31 de agosto.
Quem o governo do Paraná vai imunizar contra a dengue?
Quando começa a vacinação no Paraná?
A campanha – que vai vacinar 500 mil pessoas de 30 municípios do estado – começa no próximo dia 13 de agosto. A previsão é de que a campanha seja encerrada em 31 de agosto.
Quem o governo do Paraná vai imunizar contra a dengue?
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anunciou que vai aplicar a vacina contra a dengue, gratuitamente, em moradores de 30 municípios do Paraná (veja a lista completa abaixo). Em 28 deles, a população contemplada será a da faixa etária entre 15 e 27 anos. Contudo, em Paranaguá, no Litoral, e em Assaí, no Norte, serão vacinadas as pessoas entre 9 e 44 anos. Nesses dois municípios, a taxa de incidência da dengue é muito maior, chegando a 8 mil casos a cada 100 mil habitantes.
Ela já está disponível na rede privada de saúde?
Teoricamente, a Dengvaxia já pode ser adquirida pelos estabelecimentos da rede privada de saúde, uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já definiu o preço máximo de custo do produto no mercado. Em Curitiba, até quarta-feira (27), nenhum laboratório, no entanto, estava com datas definidas para o início das aplicações.
A clínica Paciornik, no Centro de Curitiba, deve receber as doses já a partir da próxima semana. Contudo, a data exata vai depender das negociações ainda em curso com a Sanofi Pasteur. Funcionários do centro de Vacina Previnna informaram que o estabelecimento também deverá, em breve, disponibilizar a Dengvaxia. Em nenhum destes locais há preço final determinado. O Frischmann Aisengart informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o laboratório ainda não tem um posicionamento sobre a venda da vacina.
Teoricamente, a Dengvaxia já pode ser adquirida pelos estabelecimentos da rede privada de saúde, uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já definiu o preço máximo de custo do produto no mercado. Em Curitiba, até quarta-feira (27), nenhum laboratório, no entanto, estava com datas definidas para o início das aplicações.
A clínica Paciornik, no Centro de Curitiba, deve receber as doses já a partir da próxima semana. Contudo, a data exata vai depender das negociações ainda em curso com a Sanofi Pasteur. Funcionários do centro de Vacina Previnna informaram que o estabelecimento também deverá, em breve, disponibilizar a Dengvaxia. Em nenhum destes locais há preço final determinado. O Frischmann Aisengart informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o laboratório ainda não tem um posicionamento sobre a venda da vacina.
Qual é o valor máximo que pode ser cobrada cada dose?
A primeira vacina contra a dengue disponível no Brasil deve custar, no máximo, entre R$ 132,76 a R$ 138,53. O preço foi determinado na última segunda-feira (25) pela Anvisa. A agência alertou, no entanto, que o cliente deverá desembolsar um valor adicional pela aplicação do produto. Esse preço extra pode variar conforme o local.
A primeira vacina contra a dengue disponível no Brasil deve custar, no máximo, entre R$ 132,76 a R$ 138,53. O preço foi determinado na última segunda-feira (25) pela Anvisa. A agência alertou, no entanto, que o cliente deverá desembolsar um valor adicional pela aplicação do produto. Esse preço extra pode variar conforme o local.
No geral, para quem a vacina é indicada?
O laboratório Sanofi Pasteur, que produz a Dengvaxia – nome que recebe a vacina –, indica o uso do imunizante por pessoas entre 9 a 45 anos.
A vacina protege contra os quatro sorotipos da dengue?
Sim. A vacina já liberada pela Anvisa protege contra os tipos 1,2, 3 e 4 da dengue. Ou, seja, ela é tetravalente.
Sim. A vacina já liberada pela Anvisa protege contra os tipos 1,2, 3 e 4 da dengue. Ou, seja, ela é tetravalente.
Ela pode ser usada para prevenir zika e chikungunya?
Não. Ela é indicada apenas para prevenir apenas os tipos 1,2, 3 e 4 da dengue.
Não. Ela é indicada apenas para prevenir apenas os tipos 1,2, 3 e 4 da dengue.
Como funciona o tratamento com a vacina contra a dengue?
A primeira dose da vacina garante 70% de efetividade. Mas, para que o tratamento tenha efeito completo, é necessária a aplicação de três doses da vacina. O intervalo entre estas aplicações é de seis meses.
A primeira dose da vacina garante 70% de efetividade. Mas, para que o tratamento tenha efeito completo, é necessária a aplicação de três doses da vacina. O intervalo entre estas aplicações é de seis meses.
A vacina é segura?
Sim. Médicos e o próprio laboratório garantem a segurança da Dengvax, que foi aprovada após 25 estudos clínicos realizados em 15 países diferentes. A substância foi testada em mais de 40 mil voluntários em todas as etapas da pesquisa. A infectologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Marta Fragoso, considerou adequada a taxa de eficácia geral da vacina, que gira em torno de 66%. “Ela previne a doença e consegue evitar consequências bastante graves no sentido não só da mortalidade, mas da morbidade. É uma excelente taxa de resposta clínica”, avaliou a médica. A vacina também já foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde.
Fonte: Gazeta do Povo
Sim. Médicos e o próprio laboratório garantem a segurança da Dengvax, que foi aprovada após 25 estudos clínicos realizados em 15 países diferentes. A substância foi testada em mais de 40 mil voluntários em todas as etapas da pesquisa. A infectologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Marta Fragoso, considerou adequada a taxa de eficácia geral da vacina, que gira em torno de 66%. “Ela previne a doença e consegue evitar consequências bastante graves no sentido não só da mortalidade, mas da morbidade. É uma excelente taxa de resposta clínica”, avaliou a médica. A vacina também já foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde.
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