Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Indústria de medicamentos tem alta de 5,2% no semestre


Data de publicação: 11 de setembro de 2014

Na contramão da maioria dos setores que compõem a indústria de transformação, a produção de farmoquímicos e farmacêuticos no país cresce em ritmo acelerado. O setor acumula, no primeiro semestre do ano, expansão de 5,2%, segundo o IBGE, puxada, especialmente, pela produção de medicamentos. Enquanto isso, a indústria geral patina em uma retração de 2,6% no mesmo período. Empresários do setor creditam a escalada de crescimento ao aumento da renda dos trabalhadores — que em julho registrou máxima de R$ 2.252,83, no Rio de Janeiro, e mínima de R$1.517,69, no Recife — e ao mercado de trabalho ainda aquecido.

Em 2012, a indústria passava por maus momentos, ao registrar, no primeiro semestre daquele ano, uma queda de 6,9% na produção. Mas, no anos seguintes, começou a recuperação, com uma trajetória ascendente de atividade, batendo os 4% no mesmo período de 2013 e, agora, nos seis primeiros meses do ano, os 5,2%.

“A indústria farmacêutica desacelera apenas em caso de recessão grave. O que não corresponde à realidade atual, em que as pessoas estão tratando mais e melhor da saúde”, afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), que representa nacionalmente o setor.

Para Mussolini, os dados do IBGE são subestimados e não revelam um crescimento que é ainda maior. “Às vezes o instituto não colhe todas as informações da cadeia de produção. Na ponta, via varejo, esse crescimento chega a 12% no semestre ”, destaca. Segundo o executivo, com a entrada dos genéricos no mercado, a indústria farmacêutica passou a produzir e faturar mais. Esses produtos hoje representam cerca de 28% do mercado de medicamentos e há a perspectiva de que cheguem a 50%. Mas há quem considere que o sucesso é um privilégio apenas das indústrias de medicamentos.

No setor de fabricação de insumos farmacêuticos — responsável pela produção dos princípios ativos dos remédios — a crise já bateu à porta. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquif), José Correia da Silva, a questão cambial, com o real valorizado, vem afetando fortemente a competitividade da indústria. “O setor vem sendo atingido por um brutal aumento de custos com energia e operacionais.

Algumas fábricas já trabalham com a hipótese de encerramento das operações e várias linhas de produção foram desativadas nos últimos três anos”, diz Correia da Silva, que também acredita que os dados do IBGE não revelam, por completo, o cenário atual. “Pela pesquisa do IBGE temos também dados da indústria de cosmética, veterinária, vacinas, produtos odontológicos, entre outros, que mascaram bastante a real situação de cada setor.

Se em determinado momento o setor farmacêutico humano, veterinário e cosmético tem um aumento de atividade, isto se reflete por toda a estatística sem, necessariamente, representar a situação de outros segmentos. O farmoquímico, inclusive tem números capturados pelo IBGE na área química novamente contaminados com os números de corantes e resinas termoplásticas, por exemplo”, diz. Segundo Correia da Silva, dados coletados da corrente de comércio do Brasil com o exterior mostram que na comparação do primeiro semestre de 2013 com o mesmo período de 2014 houve uma retração de 3,2% na atividade.

Já entre o último semestre de 2013 e o primeiro deste ano, o recuo foi de 1,9%. “Portanto houve uma queda significativa no período”, reitera Silva. Nos principais polos de produção de farmoquímicos e farmacêuticos do país — Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás —, o ritmo de produção vem desacelerando. Depois de registrar um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2013 de 43%, Goiás registrou queda de 6,3% na atividade produtiva.

Já Rio de Janeiro e São Paulo acumulam quedas consecutivas na produção. Para Nelson Mussolini, da Sindusfarma, parte do desaquecimento industrial observado no Rio e em São Paulo é explicado pela guerra fiscal entre os estados, especialmente por parte de Goiás, e a formação de conglomerados industriais, com fusões de grandes marcas. Já Correia da Silva destaca que ambos os estados não contam com políticas de incentivos fiscais ao setor.


Fonte: Brasil Econômico

save
Resposta ao Termo de Intimação

Resposta ao Termo de Intimação

info
Defesa de Auto de Infração

Defesa de Auto de Infração

sync
IRT

Ingresso de Responsabilidade Técnica.

folder
Registro

Registro

folder_open
Solicitações de Documentos

Documentos

content_copy
Cópia de PAF

Cópia de PAF




Redes Sociais

topo