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Unicamp cria exame de sangue para identificar doenças mentais
Data de publicação: 27 de setembro de 2016
O Instituto de Química (IQ) da Unicamp, em Campinas (SP), desenvolveu um exame de sangue que pode detectar dois tipos de doenças mentais: a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Para isso, os pesquisadores analisaram o soro do sangue de pessoas que possuem um dos tipos de doença e o de pessoas que não apresentam os problemas.
O diagnóstico de doenças mentais é feito através da investigação do médico. Segundo o psiquiatra Geraldo José Balone, o problema está em identificá-las, já que os sintomas se assemelham. No entanto, os tratamentos se diferem.
"O transtorno bipolar grave tem sintomas muito parecidos com a esquizofrenia, mas o tratamento é completamente diferente. A gente se baseia no que o paciente sente ou no que os outros percebem nele. O que a gente observa é que há muitos que passaram vários anos com diagnósticos falhos, portanto, com tratamento falho também (...) a confiabilidade é muito maior, inclusive para fins até documentais", explica.
Procedimento
O trabalho foi realizado por meio de equipamentos de ressonância magnética, que identificam alterações nas moléculas de pacientes com essas doenças, em comparação aos pacientes saudáveis.
"Nós chamamos essas moléculas de biomarcadores. Eles são presentes em um grupo investigado e ausentes no outro, ou estão presentes em concentrações diferentes (...) Nós gostaríamos que isso fosse usado no dia a dia para a prática clínica, na psiquiatria", afirma a pesquisadora da Unicamp Ljubica Tasic.
Vários médicos e diagnósticos
Durante um ano e meio, o empresário Marcos Meloto conta que enfrentou dificuldades para descobrir a doença de sua mãe. Foram vários médicos e diagnósticos diferentes, como mal de Alzheimer, compulsividade, depressão e transtorno bipolar.
"Você vai ao médico e ele te dá um monte de diagnósticos, vários remédios diferentes, mas nada resolve, nada dá certo, a pessoa só piora. Ela chegou até a ter intoxicação por excesso de remédios", relata.
Fonte: G1
"Nós chamamos essas moléculas de biomarcadores. Eles são presentes em um grupo investigado e ausentes no outro, ou estão presentes em concentrações diferentes (...) Nós gostaríamos que isso fosse usado no dia a dia para a prática clínica, na psiquiatria", afirma a pesquisadora da Unicamp Ljubica Tasic.
Vários médicos e diagnósticos
Durante um ano e meio, o empresário Marcos Meloto conta que enfrentou dificuldades para descobrir a doença de sua mãe. Foram vários médicos e diagnósticos diferentes, como mal de Alzheimer, compulsividade, depressão e transtorno bipolar.
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