CRF-PR participa de operação conjunta que desvendou revenda ilegal de medicamentos controlados e canetas emagrecedoras
Fonte: Assessoria de Comunicação CRF-PR, TN Online e Tarobá
Data de publicação: 10 de novembro de 2025
Uma operação conjunta deflagrada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, dia 10/11, revelou uma ampla rede de revenda ilegal de medicamentos controlados e canetas emagrecedoras de uso restrito. A ação, batizada de Operação Panaceia, mobilizou forças policiais, vigilâncias sanitárias e o CRF-PR, e foi executada em cidades do Paraná e de Santa Catarina, entre elas Londrina, Apucarana e Florianópolis.
O esquema, segundo as investigações, movimentava produtos de alto valor — especialmente medicamentos injetáveis utilizados no tratamento da obesidade — que eram desviados de farmácias e revendidos por meio de uma rede paralela de comércio ilegal. As negociações aconteciam de forma disfarçada, com pagamentos via PIX e maquininhas registradas em estabelecimentos sem relação com o setor da saúde.
Durante a operação, foram apreendidos medicamentos controlados sem nota fiscal, canetas emagrecedoras de origem desconhecida e receitas médicas em branco carimbadas. Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e três pessoas foram presas em flagrante.
O CRF-PR participou diretamente das ações em campo, com sua equipe de fiscais formada por: Dr. Elias Montin, Dr. Edson Garcia, Dr. Edson Siqueira, Dr. Eduardo Freitas, Dr. Luciano Pacheco, Dr. Marcelo Polak, Dra. Nayana Banhara, Dr. Paulo Marchesini, Dr. Ribamar Schmitz e Dr. Welinson da Silva. Os profissionais ofereceram suporte técnico às equipes de investigação e atuaram na identificação e avaliação dos medicamentos apreendidos.
Para o Conselho, a presença de fiscais especializados é essencial para assegurar que medidas dessa natureza tenham rigor técnico e responsabilidade sanitária, evitando que o combate ao crime comprometa o cuidado com o paciente e o exercício ético da profissão.
A operação também evidenciou um ponto central no enfrentamento desse tipo de delito: a necessidade de cooperação entre instituições. A atuação conjunta entre o CRF-PR, a Polícia Civil, a Polícia Militar e as vigilâncias sanitárias municipais reforçou que a defesa da saúde pública exige ação articulada e técnica — um trabalho que, muitas vezes, ocorre longe dos holofotes, mas que tem impacto direto na segurança da população.
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