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Paraná inaugura maior biofábrica de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia do mundo


Data de publicação: 23 de julho de 2025

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Curitiba agora abriga a maior biofábrica do mundo dedicada à produção de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia – conhecidos como Wolbitos. A unidade foi inaugurada neste sábado (19) no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná e permitirá a produção de até 100 milhões de ovos por semana.

O método Wolbachia, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e incorporado às estratégias nacionais do Ministério da Saúde desde 2024, é uma alternativa biológica para reduzir a transmissão de dengue, chikungunya e Zika vírus.

A fábrica, com 3,5 mil m² e cerca de 70 funcionários, atenderá à demanda nacional, priorizando cidades com maior risco de arboviroses. A previsão é beneficiar aproximadamente 140 milhões de brasileiros ao longo dos próximos dez anos.

A operação será coordenada pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), em parceria com o World Mosquito Program (WMP) – detentor da tecnologia – e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Tecnologia e inovação
O método Wolbachia consiste em liberar mosquitos Aedes aegypti contendo a bactéria, que, ao se reproduzirem, geram uma nova população resistente aos vírus da dengue, Zika e chikungunya. Essa técnica não envolve modificação genética e tende a se manter ativa sem novas liberações.

Paraná na liderança do combate às arboviroses
O estado já utiliza o método em cidades como Foz do Iguaçu e Londrina, onde cerca de 94 milhões de mosquitos foram liberados em 2024. A Sesa planeja expandir a técnica para 100% do território desses municípios.

Além do método Wolbachia, o Paraná mantém ações integradas de prevenção, como campanhas de conscientização, mutirões para eliminação de criadouros e uso de inseticidas.

Situação atual da dengue no Paraná
De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou em 2025 85.611 casos confirmados de dengue e 107 óbitos. Foram também confirmados 5.135 casos de chikungunya, com cinco mortes. Não há registros de Zika vírus este ano.



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